Se você achava que Prado era só praia e sossego, prepare-se para a nova era do lixo-chique. A cidade baiana agora virou palco do reality “Lixo, Luxo e Lavação de Roupa Suja”, com roteiro digno de Hollywood (ou Mad Max).
Tudo começou com o prefeito Gilvan da Silva Santos e seu contrato “modesto” de R$ 7,5 milhões com a empresa Pentágono Serviços. Isso mesmo: Pentágono! Faltou só helicóptero da CIA pousando com sacos de lixo. Dizem que ele até tentou pedir asilo político aos EUA gritando “Trump! Me ajuda, tô no Pentágono!” — o problema é que era o da coleta, não o de Washington.
A cidade virou uma instalação artística viva: urubus desfilando sobre montanhas de entulho, caminhões pré-históricos quebrados servindo de brinquedo para as crianças, e o vereador Wanderson da Rocha Leite exibindo seu ofício como se fosse relíquia do Louvre.
Segundo boatos, os caminhões “novos” prometidos no contrato já foram vistos em filmes de época e rodaram no Auto da Compadecida. Um deles teria até placa “CARROÇA-1900”.
O vereador, ao denunciar o esquema, passou de herói a “ameaçador”. A Câmara, por sua vez, virou série mexicana: um capítulo por semana, sempre com trilha de sirene da PF.
O prefeito, firme como geleia, jura ter “bons contatos no TCM”. Alguns dizem que é jogo de cintura. Outros, que é sujeira mesmo.
Enquanto isso, turistas trocam o pôr do sol por selfies no lixão. E a Pentágono? Em silêncio sepulcral — talvez estejam esperando um pombo-correio motorizado.
E Prado? Segue firme no novo slogan:
“Prado: onde o lixo vale milhões e a vergonha vai pro caminhão — se ele ligar.”